sábado, 29 de dezembro de 2012

Curso de Aprofundamento técnico em Folclore Egípcio






Curso de Especialização em 
Folclore Egípcio



Objetivo do curso

Estudo teórico e prático em danças folclóricas egípcias, a base da dança oriental, as danças que deram origem a tudo o que conhecemos hoje. A didática do curso será o estudo das técnicas de movimentos através de vídeos, textos, prática de movimentos isolados e também em sequencias coreográficas. 

Entende-se folclore todas as diversas formas de manifestação artística  que fazem parta da identidade cultural de um povo.  




Cronograma de estudo

O cronograma sobre cultura e folclore egípcio do curso será baseado nas técnicas e ensinamentos dos Mestres Mahmoud Reda, Gamal Seif, Khaled Seif, Karin Nagi, Shokry Mohamed, Yoursry Sharif, Mohamed Shahin, Tito Seif, entre outros.


O cronograma de técnicas corporais para a dança será baseado nas Mestras egípcias antigas e da atualidade como Tahya Karioca, Samya Gamal, Fifi Abdo, Nagwa Fouad, Soheir Zaki, Aida Nour, Raqia Hassan, Farida Fhamy, Dina e Randa kamel.  

Também serão estudadas as bailarinas de outros países que são estrelas no Egito na atualidade como Joana Sahirah e Nour.




Duração

O curso terá duração de 13 módulos
Formato Online liberadas para acesso 24hs em todos os dias da semana
Formato e Presencial uma vez por mês aos domingos
O curso completo tem duração total do curso é de 30 horas/aula somando todos os conteúdos de estudo.

As participantes poderão fazer o curso inteiro ou módulo à sua escolha.











Cronograma do curso:


Módulo 1 – Danças ritualísticas egípcias, Origem das danças folclóricas e sua evolução.


Módulo 2 –  Danças religiosas como Zar, Zekr, Derwish



Módulo 3 – Dança Ghawazy



Módulo 4 – Dança Balady tradicional e moderna

Módulo 5 - Tahteeb, Asaya

Módulo 6 - Dança Núbia, Sayadeen, Fallahy


Módulo 7 - Dança Shaabi








*O certificado




Mais informações através dos contatos:
55(53)8109.0869
janahinaborges@gmail.com























quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Tabla Solo - Mona Said

Procurando por um conteúdo de estudo na internet sem querer acabei encontrando outro e foi uma surpresa maravilhosa, pois eu buscava pela tradução de uma música e encontrei um vídeo da bailarina MONA SAID dançando um solo de tabla, ou derbak como se fala mais aqui no Brasil, e gente este vídeo é simplesmente de tirar o fôlego!!!


Na verdade das Divas dos velhos tempos a Mona é uma das que eu menos estudei até alguns meses atrás quando assisti um vídeo que me emocionou muito e desde então passei meu estudo da dança desta bailarina do nível básico para um estudo aprofundado e tenho me surpreendido muito com tudo o que ví até agora.

Hoje mesmo eu postei um comentário no meu facebook sobre a polêmica de utilizar ou não influência e passos de balé na dança oriental, sobre a dança de Divas como a Tahya Carioca e Samya Gamal que utilizam o balé e até passos e deslocamentos de danças espanholas, portanto nem mesmo elas que são consideradas como referência em dança tradicional apresentavam uma dança oriental pura sem influência de outras danças. Neste vídeo do solo de derbak da Mona são utilizados instrumentos não convencionais e a Mona Said também utiliza muitos passos que não são comuns na dança oriental tradicional, ela utiliza muitos movimentos que me pareceram apenas improviso de momento ou simplesmente a emoção dela durante a dança que prende a atenção do início ao fim e olha que o vídeo tem 8:29!!! Eu notei vários movimentos com uma pitada de dança afro e achei o máximo, totalmente vibrante, energético, contagiante, e o figurino também é um capítulo à parte. Uma coisa é certa, gostando ou não gostando do estilo dela, a técnica, musicalidade e presença cênica de Mona el Said são indiscutíveis.

Então para quem curte um estudo de bailarinas de alta qualidade e expressivas até o último fio de cabelo, compartilho aqui o vídeo com vcs:



Espero que este vídeo traga novos horizontes a vcs tanto quanto trouxe a mim!!!

:)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estou grávida! :)

Novamente e pela 3º vez estou gestando um novo ser dentro de mim! com certeza é uma experiência maravilhosa e apesar de ter me adiantado um pouco nos meus planos ( seria para 2013...) estou muitooo feliz !




E estes são meus dois filhos: Ian (8anos) e Enzo (1 ano e sete meses) que estão super felizes com a notícia de que nossa família vai aumentar.








quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Relato de uma campeã !





Realizar um sonho ou conquistar metas não é tarefa fácil, é necessário muito foco, determinação, garra e coragem para fazer acontecer. 

Todas as pessoas que me conhecem sabem o quanto sou determinada e o quanto corro atrás das minhas realizações...




Nos dias 27/28 e 29 de setembro  participei de dois eventos ao mesmo tempo: CAMPEONATO  BRASILEIRO e SULAMERICANO de DANÇAs ORIENTAIS ÁRABES, evento que teve a participação de oito países e foi realizado em Porto Alegre/RS.





Foram muitas horas de preparação de músicas, coreografias e figurinos, muitas noites sem dormir, muitas horas onde não pude dar atenção aos meus filhos e meu marido que pacientemente compreenderam e sempre de deram apoio incondicional, uma benção nos dias de hoje...

Hoje toda minha dedicação à Arte da Dança Oriental foi mais do que compensada e todo meu amor à esta dança foi posto à prova e aprovado por uma banca com juradas e jurados de vários países.

Neste momento compartilho com vocês que volto para casa megaaa feliz com 3 premiações:





*CAMPEÃ BRASILEIRA DE DANÇAS ÁRABES categoria SOLO MASTER PROFISSIONAL



*CAMPEÃ SULAMERICANA DE DANÇAS ÁRABES categoria SOLO MASTER PROFISSIONAL


*CAMPEÃ BRASILEIRA categoria FOLCLORE MASTER PROFISSIONAL







Neste evento reencontrei pessoas muito queridas e especiais e também conheci muitas pessoas legais, muitas bailarinas talentosas da Argentina, Venezuela, Chile e Uruguai, pessoas especiais e que também levam a dança muito a sério, aliás isso me impressionou muito.                                         




   
Foto: Minha 1º profe de Dança Oriental!!! Igah Hamaad

Bailarina incrível, mulher maravilhosa, amiga e parceira de trabalho.
Esteve presente ao meu lado neste momento inesquecível para mim, com certeza fez toda a diferença!!!

"Obrigada amiga por ter me dado todo o apoio e suporte para que minha conquista se realizasse.

Não existem palavras que possam expressar o tamanho da minha gratidão e meu carinho por ti!"  



Foto: Público prestigiando o evento, centenas de pessoas da manhã à noite, o evento acabou quase maia noite.





Quanto ao reconhecimento geral a respeito destes títulos aqui nestas bandas do RS ou até mesmo no Brasil não penso que agora vou virar celebridade, não tenho esta pretensão, pois como eu disse a Mestra Lulu quando dancei para ela em uma linda noite de Dança Oriental : "Sou um bebê", tenho ainda muito que evoluir, muito que me aprimorar, muito que descobrir e estudar, mas não me diminuo perante ninguém, conheço e reconheço meu próprio valor como bailarina. 

Neste concurso o que vale é a minha conquista pessoal, competi contra eu mesma, auto - realização, sei o quanto foi difícil,  obtive as melhores notas, as mais altas em minha categoria - Solo Profissional Master .


Agradeço de coração ao carinho e apoio de todas minhas alunas, às minhas amigas e amigos, aos meus familiares e principalmente agradeço o apoio dos meus filhos e do meu marido que estão sempre ao meu lado em todos os momentos e participam sempre de todas as minhas conquistas.


Amo muito vcs!



A todos Bjsss de uma CAMPEÃ!!!





Aqui o vídeo da final do concurso, minha apresentação vencedora:



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dança do Ventre em SP e no RS... quais as diferenças?

Dança Oriental em SP e no RS... Quais as diferenças?
...
Muitas!!!


Com certeza a maioria de vocês pensou que este texto trata de técnicas de dança, estilo de dançar, figurinos utilizados e etc. Mas não, este texto trata de como a Dança Oriental é vista pelo público e como é o comportamento das bailarinas profissionais, professoras e alunas nos dois estados citados.
Começo dizendo que em SP existe já a alguns anos uma "febre de dança do ventre", algo muito mais intenso do que em qualquer outro estado em nosso país. Lá muitas meninas e mulheres investem em aulas e workshops para se tornarem bailarinas profissionais e muitas se tornam. Existem também as que já estão em idade mais avançada para dançarem no mercado comercial da dança, mas que fazem aulas e investem igualmente para terem uma dança de qualidade para si mesmas, para dançarem nas festas das escolas, nas mostras de dança e nos espetáculos de final de ano das escolas.

Aqui no RS tudo isso também existe, a grande diferença é que por aqui o investimento em aulas de qualidade e workshops é bem menor, pois a grande maioria das alunas e praticantes desta arte dá preferência a aulas com "mensalidades baratas" e quase não fazem workshops, não escolhem as professoras pela qualidade das aulas que serão oferecidas, nem pelo currículo de dança da professora, escolhem apenas pelo valor que pagarão pelas aulas e coisas tipo se a escola é perto de casa. Por aqui a maioria das mulheres acha que dança do ventre é "dancinha para o namorado/marido", muitas iniciam as aulas porque querem aprender a dançar para fazerem à dita dancinha para esquentar um casamento já morto ou segurar um cara que vai embora com certeza... Situação muito triste esta já comentada aqui no Blog em outro post. O verdadeiro sentido da dança é compreendido e aplicado apenas por uma minoria. Mulheres que compreendem este sentido, iniciam as aulas e aprendem a dançar para si e para se sentirem melhor com elas mesmas e com o mundo a sua volta, entrando nesta faixa vibratória a dança sempre acabam trazendo benefícios em campos como o social e o afetivo, criando ou aumentando a autoconfiança, algo que definitivamente está faltando e muito à mulherada atualmente, uma prova disso é esta crescente  "epidemia de depressão e ansiedade" que está acontecendo já a muitos anos e que parece piorar a cada ano.

Continuando a falar sobre aprendizado, por aqui mesmo as alunas que querem se tornar bailarinas, com interesse em se apresentar para o público mostram  pouquíssima dedicação séria e comprometimento com a própria evolução na dança, a grande maioria dança só nas aulas mesmo, 1 ou 2x por semana e como não evoluem no tempo mágico e milagroso que esperavam acabam se desestimulando e desistindo das aulas, algumas falam até que "a culpa é da professora" que não produziu o "milagre do méga rápido aprendizado" como elas sonhavam quando iniciaram as aulas de dança. Já em SP vemos muitas alunas nas escolas que se dedicam muito à dança, estudam muito, treinam muito e ensaiam muito as coreografias de final de ano das escolas e para concursos, a coisa lá é levada muito a sério e isso sempre me impressionou muito.

Em minha última viagem a SP participei do Festival Mosaico Brasil Egito criado e realizado por Lulu que aconteceu em sua escola a Shangrilá House em julho deste ano. Foram 7 dias de cursos com profissionais do Brasil de vários estados e também com os egípcios Gamal Seif e Khaled Seif, irmãos, bailarinos e coreógrafos de grande sucesso mundial e incrível qualidade técnica. Conhecer estes professores mudou a minha vida!!! Achei impressionante a quantidade de aulas e de participantes em todos os cursos, vi participantes profissionais já consagradas ao lado de suas alunas, alunas da Shangrilá e de alunas de outras escolas, vi também admiradoras da dança que estudam quando podem e não pertencem a nenhuma escola, mas se dedicam com muita seriedade ao estudo da dança. Isso me chamou muito a atenção, porque por aqui não vemos isso, infelizmente. Por aqui muitas vezes nem mesmo professoras fazem cursos regulares de aperfeiçoamento e nem mantém um ritmo de estudo como é o de SP.

 Enfim, em SP há um mundo inteiro funcionando a serviço da Dança do Ventre, de escolas de dança, workshops, festivais de dança, espetáculos, concursos e apresentações comerciais em bares e restaurantes. Aliás, este é um dos pontos principais que quero comentar com vocês.

Em SP existem muitas, mas muitas bailarinas que dançam comercialmente, dançam em bares e restaurantes semanalmente por um cachê. Estas apresentações podem ser acompanhadas de música ao vivo, e aí entram as orquestras e bandas como as do Sami Bordokan e Tony Mozayeck. Lá isso é super comum, já aqui no RS, dançar com música ao vivo é tipo raridade, algo a ser muito festejado pelas bailarinas. Em Porto Alegre existe um grupo de músicos chamado Oriental Beat que vem desenvolvendo um belo trabalho divulgando a música oriental, uma grande iniciativa, pois existem pouquíssimos músicos aqui trabalhando profissionalmente com a Dança Oriental.

Falando neste "circuito comercial da Dança Oriental" mais uma grande diferença entre os estados é que em SP existem muitas, mas muitas bailarinas dançando assim, enquanto que aqui no RS são bem poucas as que seguem esta linha profissional da dança.

Em SP o local mais famoso por apresentar a Dança Oriental é sem dúvida a Casa de chá Khan el Khalili que completa 30 anos de atividades no Brasil este ano, somente por esta informação dá para compreender a diferença que me refiro desde o início deste texto.

É claro que o fato de SP ser um estado que tem uma grande colônia árabe muito presente e atuante na sociedade faz toda a diferença, com certeza este é o principal motivo de a Dança Oriental ser tão presente por lá.

Em nosso estado temos também a presença de árabes na sociedade, em Pelotas, cidade onde se localiza meu Studio de Dança, há muitas famílias árabes de prestígio atuantes na sociedade, mas, não vejo uma apreciação regular da dança ou da música como acontece em SP.

Outra diferença que percebo é que por aqui a maioria das bailarinas de Dança Oriental não vive da dança, elas têm um "emprego formal", ou seja, o que paga as contas e a dança é levada em segundo plano porque por aqui não temos o mesmo mercado comercial que há em SP.

Viver da dança como professora também é algo raro por aqui, a maioria tem uma profissão com carteira assinada e benefícios, a segurança para manter o orçamento mensal de gastos e em segundo plano ministram aulas em academias de ginástica ou musculação que oferecem aulas de dança.
Quando a situação é um pouco melhor conseguem ministrar aulas em alguma escola de dança que ofereça uma mínima estrutura de sala de aula e etc.
Raras conseguem ter sua própria escola de dança e então poder criar e oferecer um espaço de aulas decorado ao estilo árabe e estrutura específica para a dança do ventre. Ainda assim, apenas uma minoria consegue ter projeção e reconhecimento, ter a dança como sua única ou principal atividade, ministrando aulas regulares e cursos de formação.

Orgulhosamente me incluo no grupo destas guerreiras vencedoras!!!

Já em SP existem milhares de escolas de dança especializadas em Dança Oriental, escolas e empresas que possuem centenas de alunas que buscam se profissionalizar na dança para se tornarem bailarinas e dançarem no circuito comercial e também se tornarem professoras.

No momento existem muitos cursos ditos profissionalizantes e isso mostra a preocupação que as futuras bailarinas têm ao estudarem a dança por lá.

Em nosso estado algumas ótimas iniciativas estão sendo criadas, também me incluo neste grupo e desde o ano de 2012 iniciei meu curso de Formação de Bailarinas.
Em SP, famílias inteiras trabalham em função Dança do Ventre, é um grande negócio, sério e lucrativo. A Dança oriental proporciona a estas pessoas um trabalho formal e muito bem remunerado, existem muitas empresas que criam e vendem o sonho e o glamour da Dança Oriental, coisa que por aqui também não temos.

Apenas poucos revendedores trabalham com os acessórios da dança, que é vendido em grande maioria de maneira informal nas próprias escolas e pelas professoras.

Fica claro que mesmo com as iniciativas que temos por aqui ainda estamos anos luz da popularização e apreciação que a Dança Oriental tem em São Paulo. É claro que temos bailarinas, professoras e músicos de qualidade, mas estou falando em quantidade, visibilidade na mídia e atuação de profissionais.

Como tudo na vida tem dois lados, o positivo e o negativo, eu diria que o lado negativo seria a pouca visibilidade que a Dança Oriental tem por aqui e o lado positivo seria uma aura da Dança Oriental mística, sagrada e holística que não se vê muito em SP.

É claro que os "ataques de lantejoulismo e superego" que já se tornaram inseparáveis do mundo Bellydance.

Creio que o pior lado comercial da Dança Oriental é a criação de exércitos de clones e cópias de professoras famosas que rolam em SP, também à guerra de bailarinas por vagas fixas para dançarem em Bares e Restaurantes.

Como a oferta de bailarinas por lá é bem grande isso acabou por gerar uma sobra de bailarinas e uma desvalorização do valor do cachê pago por cada apresentação em relação à, por exemplo, uns 10 anos atrás.

Em locais de SP, como bares noturnos, a dança é apresentada aos seus clientes como um tira gosto, veem as bailarinas apenas como mais um produto da casa, algo que pode gerar lucro, não valorizam a dança em si, mas os corpos das bailarinas e dão preferência a bailarinas jovens e magras, desprezando muitas bailarinas talentosas que não se enquadram neste biótipo Bellydance.

Quem conhece os bastidores deste "bellymundo" de lá sabe bem do que estou falando, muitas passaram por esta experiência e resolveram sair.

É claro que nada pode ser generalizado, existem sim, lugares ótimos para se dançar onde as bailarinas são tratadas como estrelas, se dão bem entre si, são bem pagas e valorizadas pelos proprietários destes locais.
 Eu particularmente não tenho interesse no mundo comercial dança/bar/restaurante, meu foco de trabalho sempre foi e é a dança/palco/festivais de dança/espetáculos/ensino.

Isso não quer dizer que eu despreze quem vive de dançar em bares, apenas não é meu ideal de trabalho com a dança. 

O respeito às diferenças deve existir sempre, o que não dá para aturar são bailarinas que vendem sua dança de maneira antiética e vulgar, denegrindo a imagem de todas as outras bailarinas sérias que vivem a dança como forma de expressão e arte, de maneira ética e profissional, estudando e se aperfeiçoando sempre, levando os benefícios da dança para muitas mulheres e meninas.

Sou proprietária do meu próprio Studio de Dança, criado desde 2009, e a cada ano que passa meu trabalho vem sendo já reconhecido não só no meu estado que é o RS mas em vários estados do Brasil.

Através de muito estudo, determinação e profissionalismo meu nome tem se tornado referência em Dança Oriental de qualidade e excelência em didática. O caminho não é fácil, mas a jornada é maravilhosa.

Em março deste ano me formei em Administração de Empresas e venho aplicando todos os conhecimentos adquiridos na faculdade para que meu Studio se torne mais do que um ótimo espaço para a prática da Dança do Ventre, estou fazendo com que se torne também uma empresa sólida.

Tenho muitos projetos no momento, alguns já estão em prática e outros ainda estão em fase de aprimoramento.

Venho desenvolvendo um trabalho com muito respeito à cultura egípcia e árabe e com muita responsabilidade em relação à Dança Oriental.

Os frutos já estão sendo colhidos e posso dizer com muita alegria e orgulho que sim, eu sou bailarina, professora e coreógrafa de Dança Oriental e sim esta é minha profissão e é minha única atividade profissional, meu único emprego.

Sou uma profissional feliz e realizada, pois minha paixão, meu amor e minha dedicação a esta arte são os diferenciais em meu trabalho e são também o meu sucesso nesta profissão.

Um dos meus projetos para 2013 será um curso voltado ao lado administrativo de escolas de dança, com um conteúdo de muita qualidade onde as participantes terão noções de Plano de Negócio, Marketing digital, Gestão de Pessoas, Controle Contábil e muitos outros assuntos importantes para as professoras que pensam em criar, manter e tornar rentáveis seus próprios espaços de dança.

Creio que esta visão administrativa e de negócios seja também outro grande diferencial entre a Dança Oriental aqui no RS e em SP, pois a própria divulgação das escolas e bailarinas mostra como elas levam isso também muito a sério lá, elas investem nisso.

É claro que estas são minhas impressões pessoais sobre a presença da dança e as diferenças desta presença entre os dois estados, daqui a um ano ou mais de repente minha visão mude ou talvez com o surgimento de novas profissionais na dança ou o meu conhecimento de algumas que desconheço hoje mude meu conceito.

É claro que também não estou dizendo que aqui não existem bailarinas e professoras sérias e com visão empresarial, minha impressão pessoal é de que estas são uma minoria, mas esta realidade pode ser modificada, estamos todas aqui para “evoluir”, o Sol nasce para todas, o que cada uma faz com os raios que recebe é a grande diferença. Não roubo os raios de ninguém, eu produzo minha própria luz.

Este texto nasceu em uma madrugada de estudo, vídeos, sites, textos e tive vontade de compartilhar minhas impressões com outras bailarinas e pessoas interessadas na Dança do Ventre como arte. Era para ser um pequeno post que acabou se tornando bem mais extenso e parece que sempre haverá o que falar, por isso, devaneios à parte encerro por aqui.


Gratidão a você que leu minhas palavras, se você veio parar aqui com certeza não é por acaso.


As linhas das nossas vidas se cruzaram, que sejamos Luz & Amor!





Janahina Borges
Bailarina, coreógrafa, Professora de Dança Oriental.
Proprietária do Studio ISHTAR – Núcleo de Harmonização Feminina

Autora do e-book RITMOS ÁRABES.










Sumida... mas voltando!! :)

Olá pessoal
ando muito sumida aqui do Blog, peço desculpas, mas é que ando em um período de muito trabalho em meu Studio de Dança, Graças á Allah né... e também estou preparando minhas alunas para participarem do Festival de Dança do ventre do Rio Grande do Sul, então a correria está lokaaa!!! mas ótima, com muitas realizações profissionais, reconhecimento e retorno financeiro...
Mas prometo que nos próximos dias muitas novas postagens com temas interessantíssimos estarão sendo publicadas ok...
Bjsss 
:)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Voltando à ativa... :)

Olá pessoal,





Então... eu estive fora muito tempo, gestação, aulas, concursos, festivais de dança, bebê, fraldas e mais fraldas, amamentação...








volta às aulas, novo espaço de dança, reabertura, divulgação, divulgaçã, divulgação...








é esta vida de artista brasileira mãe esposa empreendedora bailarina profesora marketeira e mais mil e uma utilidades que tenho não me deixaram tempo para escrever aqui no blog mas a saudade ja estava grande e cá estou voltando à ativa para nossos papos virtuais sobre todos estes mundos que acabei de descrever...

Então vamos lá:

1º - vou contar a vcs como foi o Festival Mosaico Brasil Egito de Lulu Brasil que ocorreu neste mês de julho em Shangrila House, 7 dias de cursos com professoras e professores brasileiros e também com os egípcios maravilhosos os irmãos Gamal Seif e Khaled Seif!!! foi maravilhosooooooo!!! participei pela 1º vez, esta é a 2º edição, e valeu a pena a viagem longa e cansativa, foi tudo incrível!!! em breve coloco os videos aqui para compartilhar com vcs ok, vou criar um post só para o Festival.
2º vou voltar a escrever sobre minhas impressões sobre a dança oriental em minha vida como esudante eterna e pesquisadora voraz, inclusive este mês saiu do forno quentinha minha apostila de ritmos árabes, algo que criei a principio como um manual prático para minhas alunas em 2010 e em 2012 eu editei acrescentando mais conteúdo e modéstia a parte ficou maraaa!!! 

Também em 2008 iniciei uma apostila de dança do ventre, que foi impressa em 2012 também e acho que o resultado foi muito legal. Depois do bum do Glossário da Suheil, que é ótimo, eu finalmente consegui baixar o meu, porque no meu pc nuncaaa baixava, afff, mas então depois comparei com a minha apostila para ver se eu não tinha colocado algo tipo nadavê né...kkk... mas então não vou dizer que foi surpresa estar tudo ok, mas foi surpresa que minha apostila tem um nível de conteúdo ótimo!!! e eu pensava nela sempre como um manual simples sabe, mas gente ficou muito legal!!! e a cada semana eu tenho novas idéias para editar, ampliar e melhorar sempre.
Como sou muito perfeccionista (leia-se=chataaa...kkk...) antes de eu imprimir a apostila de ritmos acabei acrescentando um texto sobre a história da música árabe e não somente os ritmos e a explicação como estava, achei imprescindível isso, procurei mais uma vez por profissionais da dança que tivessem conhecimento sobre o tema e para minha alegria encontrei Marcia Dib, bailarina, professora, pesquisadora e Mestra em cultura árabe. Foi ume bela surpresa, ela elogiou minh iniciativa em levar para minhas aulas e para minhas alunas algo a mais do que a teoria de sala de aula, leu meu texto, me passou alguns feedbacks, foi maravilhosa comigo! então tive mais uma idéia: pedi a ela que escreve o prefácio da apostila, pois resolvi dar um visual mais robusto a ela e não somente um manual simples, para minha alegria ela aceitou gentem!!! que maravilha né? agora vou começar a modificar o layout e pesquisar a possibilidade de uma impressão mais legal...

:)

Então por hoje era isso que eu queria compartilhar com vcs, próximo post: cursos de formação de bailarinas, tarab, baladi (work do Gamal Seif), e muito mais...
Ahhh, como me formei em Administração de empresas em março deste ano e estou aplicando todos os conhecimentos que adquiri na faculdade no meu Studio de Dança, pensei em também criar textos com dicas administrativas para as profes que já tem sua própria escola de dança ou para as bailarinas que querem abrir seu prporprio espaço, o que vcs acham deste tema??? feedbacks ok...

Bjsss

terça-feira, 29 de maio de 2012

Dança do Ventre x Inovação


A tempos venho filosofando comigo mesma pensando nos rumos que a Dança do Ventre tomou e vem tomando não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Dança do Ventre X Inovação, atualmente passa por dois caminhos perigosos:
1- A descaracterização da dança;
2- A falta de personalidade e a escolha por se tornar uma cópia de uma famosa. 

Infelizmente o ato de se tornar uma cópia perfeita de bailarinas famosas impera, cópia das top do mundo todo. Juro que não consigo compreender porque alguém escolhe se tornar uma cópia ao invés de se tornar uma bailarina.

Além de cópia de estilo de dançar existem também as cópias de coreografias. 

Particularmente acho cópia coreográfica um vexame completo, além de ser totalmente antiético e antiprofissional.

Fico impressionada, como pode uma bailarina que faz anos de dança, que se forma em cursos de bailarina ou de professora ter a coragem de fazer apresentações solo e de grupo com cópias de coreografias. 

Cadê a criatividade minha gente? Se inspirar...tudo bem... agora copiar uma coreografia, ou várias sequencias, tipo 80% ... É muito triste!

Usar a mesma música e até figurino igual "pelamor de Jesuisss" né... dói!


Já perdi as contas de quantas vezes vi com meus próprios olhinhos coreografias plágio recebendo premiação de 1º lugar em concursos no estado onde moro, que é o RS. Não sei ó que é pior: A cara de pau de quem leva uma cópia de coreografia para um evento e concurso, ou a falta de ética e conhecimento de quem julgou. Aí você me pergunta: Mas e se a jurada não conhece a coreo copiada? Gente,  quem no mundo bellydance já não sabe de cor e salteado o DVD da Jillina - BDSS em Paris? Pois é, é a bíblia da DV, todo mundo conhece. 

Então, eu já vi várias daquelas coreos em festivais de escolas e até concursos em meu estado.

E o estilo argentino? Segundo mais copiado no Brasil, depois em 3º vem o egípcio.

Para piorar a situação, de outro lado vemos coreografias inovadoras até demais, tipo descaracterizando total e geral a DV... pooo... não dá pra chegar no meio termo hein? afff... Até “Belly Can Can “ tem...  Sorry! Não curto!

Agora a moda é pena, pluma, figurino carnavalesco, burlesco, mini saia, méga fendas, tecidos que dão a impressão que se está pelada, véus com lâmpadas, e por aí vai...

E assim o preconceito de que DV é só uma "dancinha erótica e exótica" vai se perpetuando né ... também vão querer o que? 

Bailarinas que apresentam uma dança clássica e que interpretam os grandes clássicos da música árabe são a minoria! As que se atrevem muitas vezes são friamente criticadas, chamadas de "sem graça" pelas atuais bellydancers estudantes e até por outras profissionais.

Tá... tudo bem, usar um acessório que dê uma impressão visual legal em palco é válido sim, quem sabe algum dia eu use também o véu wings de lâmpada... kkk... 

Mas, o problema é a falta de qualidade na dança ... só acessório chique e figurino caro não fazem milagre né. 

O problema é que a inovação atual está em desequilíbrio e a falta de criatividade esta criando as cópias.

No meio do turbilhão de tudo isso ainda existem bailarinas e professoras que não perderam sua lucidez e nem bom senso, continuam criando, sim, criando coreografias, conceitos para espetáculos, criando figurinos interessantes sem serem vulgares, criando novas técnicas de didática e ensino da dança, tudo com qualidade e inovação equilibrada, mas sem banalizar a arte da Dança do Ventre já tão sofrida.

Fico muito feliz por me achar entre estas que seguem o tradicional, faço questão de ser autentica, mesmo que me considerem antiquada ou fora de moda, sem graça, ou qualquer outro adjetivo maléfico. 

Ultimamente tenho queimado minha cabeça, pensando em novas formas de ensino da dança, estou investindo minhas energias no compartilhamento das bases da DV, a cada curso e plano de aula que crio eu aperfeiçoo a mim mesma, como bailarina e como professora.

Minha formação em dança se iniciou pelo balé clássico e contemporâneo, então minha dança sempre teve esta influência em minha postura, mas nunca descaracterizei a Dança Oriental, não me incluo nas atuais “Belly Baléticas”.

Reconheço e me orgulho do diferencial em minha dança que é a postura, a leveza, a feminilidade, a fluidez, a interpretação e o encantamento que provoco enquanto danço. Eu reconheço o meu valor, valorizo meus pontos positivos e permaneço humilde em minhas limitações. Considero que o estudo de uma bailarina deve ser eterno.

Não executo movimentos circenses e nem acrobáticos, eu uso movimentos básicos, trabalho leitura musical, expressão facial e corporal em equilíbrio.

Ultimamente tenho estudado novas formas de uso dos braços, novos movimentos para deslocamento, novas sequencias, técnicas de quadril, sempre respeitando esta dança milenar, vender minha alma, sem perder minha essência. 

Esta viagem pessoal tem me rendido ótimos frutos, muitas experiências e vivências gratificantes, me sinto plena e tranquila ao dançar. Não danço para impressionar ninguém. Eu dança para emocionar.


A evolução pessoal em todas as áreas do conhecimento é com certeza o maior objetivo de todos os seres, como chegamos lá é o X da questão!




E você, em que parte da jornada você se encontra?













Janahina Borges

Bailarina, Coreógrafa, Professora
Campeã Brasileira e Sulamericana de Danças Árabes
Criadora do Projeto RITMOS ÁRABES
Membro do Conselho Internacional da Dança - CID member nº 21134





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